Busto de Marcos Tamoio

Inscrição

Há uma placa no pedestal do busto contendo o seguinte texto:

Marcos Tamoyo
★7-9-1926   ✝︎7-4-1981
O prefeito que mais
amou a cidade que
tanto o amou.

Homenagem dos seus
amigos e auxiliares

Há uma placa próxima ao monumento contendo o seguinte texto:

[QR code: qrgo.page.link/vCNiW]

Marcos
Tamoio

Flory Gama
1981

O QR code leva a um link do Google Drive, de autoria de Ana Luiza Piza e datado do final de 2020, onde se encontra um arquivo PDF contendo o seguinte texto:

Flory Gama
Marcos Tamoyo, busto de bronze e pedestal de granito

Vargem Grande, Maranhão, 1916 –1996

Escultor caracterizado pelo formalismo acadêmico. Foi aluno do escultor
Newton Sá na Escola de Belas Artes do Maranhão. Em 1947, participa
do corpo de júri do 1º Salão Anual da Sociedade de Artistas, no Museu
Nacional de Belas Artes. Ocupa a cadeira da Academia Brasileira de
Belas Artes cujo patrono fora o arquiteto Grandjean de Montigny. Em 1953,
recebe o prêmio de viagem ao país e ocupa o cargo de secretário de
Oswaldo Teixeira, diretor do Museu Nacional de Belas Artes. Participa do
17 º Salão Paulista de Belas Artes em 1952. Realiza estátuas públicas, como
a de Bernardo Pereira de Vasconcelos, jurista e fundador do Colégio
Pedro II, o primeiro grande estabelecimento de ensino secundário no
país. O busto esculpido da escritora Maria Firmina dos Reis, realizado
através de um retrato falado com base nas informações colhidas
pelo biógrafo da autora, foi criado com liberdade dada ao escultor
para que a concebesse e traz a imagem equivocada de uma mulher
aparentemente branca, embora Maria Firmina tenha sido uma mulher
negra e livre em meio a uma ordem social escravagista. Atualmente está
no jardim do Museu Histórico e Artístico, no Maranhão. Como não existe
nenhum retrato dos traços faciais da escritora, o engano ainda perdura.
Executou a máscara mortuária do presidente Getúlio Vargas e a do
poeta Catulo da Paixão Cearense.