Meteorito de Santa Luzia
Também conhecido como "Meteorito de Santa Luzia de Goiás".
Meteorito que caiu na cidade de Santa Luzia, em Goiás, presumidamente em 1 de junho de 1919 – mas, segundo uma reportagem d'A Noite, possivelmente também em 1901 ou 1915.1 Foi descoberto em 1927 e, ao se tornar notícia, foi apropriado pelo governo de Goiás, que o doou para o Museu Nacional.
O meteorito fazia parte do acervo do Museu Nacional, e estava em exposição até o incêndio de 2 de setembro de 2018. Devido às obras de reconstrução do Paço de São Cristóvão, o meteorito foi entregue à Fundação Planetário, que o inaugurou, exposto no jardim frontal, em 15 de maio de 2021.2
- S.n. (19 de novembro de 1928). O primo irmão do "Bendegó". A Noite, p.8 [via Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional].
- S.n. (15 de maio de 2021). Planetário do Rio reabre ao público com novidades, como o meteorito Santa Luzia que resistiu ao incêndio do Museu Nacional. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Galeria
Inscrição
Há uma placa ao lado do meteorito contendo o seguinte texto:
O meteorito de Santa Luzia Este meteorito foi encontrado em 1927 na cabeceira do córrego Negro Morto, em uma fazenda na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia - GO) e, por isso, foi batizado como o meteorito de Santa Luzia de Goiás. Doado pelo governo goiano ao Museu Nacional em 1928. Esta rocha tem um peso aproximado de 1,9 tonelada. Ele é um meteorito do tipo metálico, composto por Ferro (92%), Níquel (6.6%), Fósforo (0,9%) e Cobalto (0,47%) e possui um tamanho de 1,36m x 0,80m x 0,40m. Meteoritos são rochas vindas do espaço que caíram na Terra resistindo à entrada na atmosfera e ao impacto com a superfície. Eles podem ser asteroides, cometas, meteoroides e até mesmo rochas lunares ou marcianas.
Localização
Localização: Planetário, Gávea
Coordenadas: -22.97775, -43.23043